domingo, 11 de abril de 2010

Em ano de eleição, os políticos mostram sua cara



DIVININHO FAZ APOLOGIA À COMPRA DE VOTOS

Segundo a definição do conceito de democracia, o povo elege representantes para tomarem decisões referentes ao poder público, e estes o tomam em nome do povo. A má escolha de nossos representantes está diretamente relacionada à situação política que o país passa hoje. Políticos corruptos, que cometem fraudes e conseguem ainda ser eleitos e reeleitos pelo voto do eleitor de memória curta.
Outro agravante da má escolha de nossos representantes se dá em virtude do velho hábito de levar vantagens. Muitas pessoas esquecem ou não tem noção do poder de seu voto e o dão em troca de mixarias. Esse escambo da nossa liberdade, embora proibido, acontece descaradamente nos dias de hoje. Troca-se voto por sacos de cimento, por doses de cachaça, por uma carona dada por um candidato entre muitas outras barganhas. Porém, essa prática, por mais que aconteça sempre, é feita debaixo das cobertas. Nenhum político declara que compra votos, ninguém quer ser apontado como comprador da liberdade alheia, até porque isso é proibido. Mas tem alguns políticos que parecem ter perdido a vergonha, e estão cantando para os quatro cantos que compram voto de quem os permite fazer.
Em entrevista ao repórter Luiz Francisco, o prefeito Antônio Divino de Miranda, popularmente conhecido como Divininho, declarou, na intenção de se mostrar sensível ao acidente ocorrido na APAE da cidade (em que um dos alunos da instituição morreu ao ser atropelado por um ônibus defeituoso), mencionou trocar votos por favores de deputados. Na ocasião ele explicou que no dia do velório, um rapaz chamado Cristian, que muitos na cidade conhecem por ser deficiente, o pediu para que comprasse um ônibus para a APAE, e, segundo o prefeito, o pedido o teria deixado emocionado. Diante do pedido, Divininho teria se mobilizado para conseguir o ônibus: “Então eu chamei a Isamim e falei que já mandamos correspondências para os deputados federais, mas eu tive uma proposta boa de um candidato a deputado ali perto de Uberaba,e ele falou que vai mandar esse ônibus pra APAE. Aí eu falei com ele que eu já tenho meu compromisso, meu candidato é o Thiago (Ulisses) e o Fabinho (Ramalho), mas se você mandar esse ônibus , nós vamos conseguir uns ‘vontinhos’ lá pra você”, declarou o prefeito ao vivo para quem o estava escutando.
Tal demonstração é sinal do quanto somos mercadorias nas mãos de quem tem interesse, embora o esforço seja digno e por uma boa causa, políticos deveriam beneficiar o povo não em troca de favores, mas, porque isso é sua obrigação.


“A coisa mais disputada no mundo, é a nossa cabeça”


Escrito por YOANÍ SANCHES

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Minas Gerais paga o pior salário para professor



LULA TAMBÉM NÃO FOGE À REGRA

O governo Aécio Neves paga o pior salário para os professores com curso superior da rede pública estadual: R$ 850,00 - valor bruto, ou R$ 751,00 - valor líquido, para um cargo completo. É o total desprezo pela carreira do magistério, enquanto marajás do TCE-MG recebem até 50.000,00 por mês.
Durante seis anos o governo Aécio Neves colocou em prática uma política chamada "choque de gestão", cuja essência foi a brutal redução e achatamento salarial dos servidores públicos em geral, especialmente dos professores, que hoje ganham menos de dois salários mínimos.
Em matéria de educação basica, que é aquela voltada para 50 milhões de famílias pobres, infelizmente o PT também não foge à regra. Em seis anos de governo Lula, depois de passar toda a campanha eleitoral dizendo que era preciso melhorar o salário dos professores das redes pública, ele enviou um projeto de lei com o piso salarial de, pasmem, R$ 850,00 para uma jornada de 40 horas semanais.

Fonte: midiaindependente.org

Foto: Aécio Neves e José Serra, o vampiro anêmico candidato a presidência pelo PSDB.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Deus salve a saúde de Lagoa da Prata

Que Deus te ilumine mesmo, Secretária de Saúde. Você terá muito trabalho, pois a saúde de Lagoa da Prata está um caos. Não tem remédios na farmacinha, não tem ônibus para os pacientes que precisam de tratamento em outras cidades, não tem exames de oftalmologia e nem no CEO (odontologia), temos um CTI que não funciona e apenas um hospital (há 15 anos atrás tínhamos 3 hospitais), temos a mão firme da máfia de branco, que não permite vir novos médicos para a cidade, temos um pronto socorro sucateado, temos um surto de dengue. Você terá que lidar com tudo isso sem verba e sem autonomia pra fazer nada. Você terá que estar iluminada para fazer com a dinheirama que o município investe na saúde (28% do orçamento = algo em torno de 12 mihões de reais por ano) realmente dê a tal de qualidade de vida para a população que o governo tanto propagou.
Deus te ilumine e boa sorte.

terça-feira, 6 de abril de 2010

ESPECIALISTA NA ÁREA DE SAÚDE NÃO QUIS OCUPAR SECRETARIA

O Governo de Lagoa da Prata teria convidado uma funcionária de carreira do município, com larga experiência na área de saúde, para ocupar a Secretaria no lugar de Sabrina. Após a recusa, encontraram uma solução caseira. Deram o cargo a uma sobrinha do prefeito que não possui nenhum trabalho relevante prestado na área de saúde.
Diante do exposto, tudo continua como antes. A especialista recusou o cargo provavelmente porque a administração cortou vários serviços que eram oferecidos à população (deveriam cortar também os salários do alto escalão, que consomem mais de R$ 180 mil reais por mês) e também devido ao fato de que o secretário de saúde nos últimos anos apenas assina os documentos, não tem poder de decisão.
É assim que o Governo de Lagoa tem tratado a área de saúde neste mandato.

sábado, 3 de abril de 2010

SAI VEREADORA E ENTRA SOBRINHA DO PREFEITO




MAIS DO MESMO

A vereadora Sabrina Helen de Novaes, que até então respondia pela Secretaria Municipal de Saúde, pediu exoneração de sua pasta no governo municipal. Para o seu lugar, o prefeito Divininho convocou sua sobrinha, de nome Elenice Miranda.
Em entrevista ao jornal Última Hora, Sabrina falou sobre os motivos pelos quais tomou a decisão de deixar a secretaria. Veja:
1) Em um ano e cinco meses de trabalho não teve oportunidade de realizar os seus projetos;
2) Falta de verba devido à queda de arrecadação (segundo ela) após a suposta crise econômica mundial. Sabrina diz que a Prefeitura “gastou” 28% do orçamento somente na saúde. A legislação determina o mínimo de 15%. O certo não seria “investiu”.
3) É necessário construir um novo pronto-socorro.